Bravo Gil!



Eu vou sentir saudades do Gil.

O político que, contra a opiniñao da maioria de seus fãs, botou a mão na massa e tentou mudar/influir em uma agenda que afeta a todos, a da Cultura.

Foi contra aqueles que dizem que sempre deve-se botar a "mão na merda" para fazer algo de bom. Foi lá e fez, ao contrário dos resmungões que assistem as oportunidades de influir passarem pela janela só por que possuem "mãos limpas".

Quem disse que pra fazer projetos como o Pontos de Cultura, ampliar a participação das estatais no patrocínio cultural, fazer das novas tecnologias potenciais receptoras de patrocínio, fazer dos games um ponto cultural, democratizar o acesso a cultura, precisa-se jogar do lado de lá, o lado dos maus?

A experiência pessoal do Gil foi totalmente aberta, contra estereótipos, coisa de artista visionário, que previlegiou a experiência a viver e a oportunidade de se fazer.

Ele cresceu, participou de discussões importantes em fóruns os mais diversos, trouxe a questão dos resultados à área cultural, discutiu a importância econômica das indústrias criativas, elevou a culinária regional ao nível de bem cultural, levou o Brasil ao mundo. Meu ministro de terno e dread locks, que orgulho!

E ainda fez um som com o Kofi Annan, tocando "Toda menina baiana" na Assembléia Geral da ONU.

Ainda bem que todos temos opções.

Obrigado, Gil!

"Gosto da idéia do serviço desinteressado, que talvez venha da minha relação com o mundo religioso, com a idéia de servir ao próximo”

“Feijoada é cultura, acarajé é cultura, o queijo roquefort, para os franceses, é cultura. Cultura é o grande símbolo da relação dos homens com a vida”

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