Eleição com cara de movimento



Eleições com cara de movimento são aquelas onde a população, cansada de uma determinada situação, muitas vezes calamitosa, se une, numa espécie de inconsciente coletivo, e passa a advogar mudanças.

E é justamente isso o que está acontecendo na cidade do Rio de Janeiro.

Depois de abrir a sua lista de doadores na internet, citando até os nomes dos mesmos, não sujar a cidade com propaganda, incluir a questão da segurança na agenda de todos os outros candidatos, o deputado Gabeira mobiliza os acadêmicos, os artistas, os músicos em torno de uma mudança possível e desejada, sem milagres nem populismos. É a volta da esperança, depois de Garotinhos e César Maias da vida.

Uma campanha limpa, inteligente, que propõe medidas como as que deram certo em cidades como Barcelona, Buenos Aires e que cresce nas pesquisas ao se notar a intenção do candidato.

Depois de começar com apenas 7% nas pesquisas, Gabeira sobe, alcançando o segundo colocado, o Bispo Marcelo Crivella. O segundo turno bate à porta.

Eu acho que essa é a grande virada a se fazer. Vale a pena dar uma conferida. Eu sempre tive no Gabeira um exemplo de político bacana, que dá pra botar uma fé, mesmo com alguns "poréns". Pra frente, jovem, conectado. Se tiver um amigo carioca, peça seu voto. É pra ter esperança mesmo...a gente ama o Rio, né não?

Site: Gabeira 43

Campanha na TV:


O Rio precisa repensar sua relação com o Funk:


Gabeira na FGV:


"O fascínio pelo nunca experimentado, pela trilha por desmatar, pelo salto sem rede e sem medos – um traço fundamental da alma carioca – parece ter sobrevivido a balas perdidas. A candidatura de Fernando Gabeira está ficando com cara de movimento."

Augusto Nunes - Jornal do Brasil

Ouça o disco!

Darondo
Let my people go
Soul, Funk, R&B

Darondo é um daqueles californianos que já foram de tudo, inclusive musico. Antigo cafetão, colecionador de esquisitices, motorista, apresentador de TV, humorista...decidiu gravar algumas faixas para ver no que dava. Fez sucesso e, imediatamente, desapareceu da cena musical. Não queria mais ser musico, decidiu sair por aí e fazer outras coisas. Hoje, dirige um Rolls Royce branco.

Artista multifacetado, daqueles que só queriam se divertir. Esse é Darondo, um músico magistral.

"Na música estava apenas sendo eu, era só um passatempo, diversão."

"Não era por dinheiro, mas sim por diversão. Talvez o seu sonho é ser um James Brown ou Frank Sinatra, mas aqueles eram apenas sonhos para mim."


Brand new world!



"A falência do Lehman Brothers é mais um sintoma de que o consumo dos Estados Unidos já passou por seu pico e agora outros países ganharão relevância, num processo de rebalanceamento mundial. Se os eventos deste final de semana irão afetar os consumidores chineses? Se a resposta é não, então isso não é tão importante."

Jim O'Neill, do banco Goldman Sachs, o primeiro a cunhar o termo BRIC, que designou os quatro países emergentes mais importantes, Brasil, Russia, India e China.

Realmente, o cenário mudou, o mundo mudou. E parece que agora é para sempre!

Confissão

É impressionante o que ela faz comigo.

Primeiro, apenas alguns sussurros. 

Depois, com o passar do tempo, uns sons a mais. Mesmo não entendendo muita coisa, me apaixonei logo de cara. Ela estava ali, presente, eu a sentia; mas nada entendia.

Aqueles primeiros sussurros, como um assobio materno, me levaram pra longe, bem longe.

Com o passar do tempo fui me acostumando com o que via e ouvia sem muita pretensão. Ficava tentando encontrar alguma resposta, querendo saber se aquilo era mesmo genuíno, se era aquilo mesmo que encantava a todos mas não tanto a mim.

Pagava pra ver, embora me sentisse lisonjeado de estar ali, escutando coisas tão lindas. 

Queria mais, mas não queria muito, pois tinha medo de não entender tudo o que me proporcionava. Dá pra entender?

O tempo foi passando e ela foi ficando cada vez mais presente. Senti que ela era dona do meu humor, dos meus pensamentos, do meu organismo...do meu entendimento. 

O que me lembro é daquilo, desde sempre, me levar além, mesmo com todas as dúvidas advindas de um não-entendimento genuíno, aquele que a beleza proporciona em um primeiro momento de deslumbramento.

Isso foi aos 13, época do rock, rebelde, grunge.

Aos 21 fui ficando cada vez mais "na dela". Até festa eu fazia, já me acostumando com as novas maneiras de se fazer, de se criar, de se dançar. Dançava com ela, de diversas maneiras, junto, separado. Um caso de amor...e de amizade, me tornando cada dia mais ciente de que eu estava crescendo, envelhecendo, da melhor maneira, ou seja, mais curioso, com o gosto mais apurado.

Hoje, sou um soldado: o que ela me oferece, o que ela me proporciona, eu aceito. 

É paixão, não posso negar. 

Ela é quase tudo na minha vida, ela é meu hobby, ela é minha inspiração, ela é meu regozijo. 

Ela é meus amigos, minha família, minhas idéias.

Sem ela, a música, eu nada seria.

Ouça o disco!

Yaron Herman Trio
A time for everything
Jazz

Yaron Herman é um jovem pianista israelense, radicado na França, considerado uma das grandes revelações do jazz nos últimos anos.

Com várias influências, fizeram um disco primoroso, gostoso e surpreendente em vários momentos. Da escolha do repertório, à virtuose de seu líder, pode ser considerado uma obra-prima.




Apoiado!

FOLHA - Que conselho daria aos outros empresários brasileiros?
AGNELLI - Investir na África, que é uma nova fronteira. O futuro está na África. Os empresários chineses e indianos estão investindo brutalmente lá. O empresário brasileiro tem de olhar para a África. Tem muitas similaridades com o Brasil, inclusive com laços afetivos. Há muitos recursos naturais, muita coisa a ser descoberta. Está no meio do caminho entre a Ásia e os maiores mercados do Ocidente. É um lugar lindo. Há países avançando institucional e economicamente, com bons arcabouços regulatórios. A África está andando para frente. A Vale está firme lá.

Entrevista dada por Roger Agnelli, presidente da Vale, à Folha de SP, dia 08 de Setembro de 2008.

McCain - Voto pela Mudança!

Liberal nem aqui nem na China!

Ontem foi divulgada a ajuda do governo americano, estimada em USD 200 bilhões, às instituições de crédito imobiliário Freddie Mac e Fannie Mae. A mesma tem como função "salvar" as duas da bancarrota, comprando 80% das ações preferencias, ou seja, estatizando-as. 

Isso se deve à alta da inadimplência dos mutuários, que atingiu 9,2%. 

As duas empresas funcionam assim: elas compram de bancos os seus empréstimos imobiliários, transforma-os em títulos e os vende a investidores. Repassam o dinheiro dos investidores a bancos, para que os mesmos possam emprestá-los aos mutuários, enchendo o mercado de recursos de financiamento à casa própria, aumentando a liquidez.

As duas  empresas, com uma carteira de quase USD 5,3 trilhões, ou seja, quatro vezes a economia do Brasil, foram pegas maquiando balanços, fraudando números, numa tentativa vã de salvar-se depois da desmesurada busca por "não-sei-o-quê" em tempos de aumento brutal da liquidez econômica.

O economista Joshua Rosner escreveu no Financial Times (15/7/08) que, "Numa economia capitalista, espera-se que os perdedores assumam as perdas e os ganhadores, os ganhos". E isso foi exatamente o oposto que se viu nessa ação do governo americano, socializando as perdas. Nesse sistema onde nada ruim pode acontecer, o Estado, ao invés de diminuir, cresce,  fazendo com que os contribuintes paguem por perdas alheias e fazendo com que uma das características do mercado, a existência de perdas e ganhos, desapareça.

Uma empresa mal gerida, hedonista na bonança, agora clama por socorro estatal e é atendida em nome do "sistema" e de sua "sobrevivência". Na época que não se precisa, diz-se que o Estado deve-se afastar. Mas, cadê a regulação? Ou será que o Estado falhou até nisso, sendo essa sua única função? Até nisso ele falhou ? Mas no socorro não deve falhar. 

Quem falhou que pague, custe o que custar. 

Quem ganha com isso tudo é o governo americano. Quem perde é o capitalismo. E o contribuinte.

Agora, o Estado americano é dono de, mais ou menos, 60% do mercado imobiliário daquele país. Parece conversa de chavista.