Tu és o grande amor
Da minha vida
Pois você é minha querida
E por você eu sinto calor
Aquele seu chaveiro
Escrito "love"
Ainda hoje me comove
Me causando imensa dor
Dor!
E até!
Até o filme
Que eu vejo em cartaz
Conta nossa história
E por isso, e por isso
Eu sofro muito mais...
Eu sei!
Que dia a dia
Aumenta o meu desejo
E não tem Pepsi-cola que sacie
A delícia dos teus beijos...
Mas hoje o meu
Sansui-Garrat e Gradiente
Só toca mesmo embalo quente
Prá lembrar do teu calor
Então eu vou ter
Com a moçada lá do Pier
Mas prá eles é careta
Se alguém
Se alguém fala de amor
Ah!...
Raul Seixas in Tu és o MDC da Minha Vida, Raul Rock Vol. 2 1982
http://www.deezer.com/track/76387
Homenagem
Postado por
Frederico
on 21 marzo 2009
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Homenagem ao Kraftwerk em ocasião de sua passagem pelo Brasil.
Meus inspiradores de minha paixão pela tecnologia, pela ode ao avanços da humanidade, ao valor dado ao século passado, o século do avanço cientifico (prefiro vê-lo assim do que como o século mais sangrento da historia).
E a ficção cientifica musical.
Da década de 60 para o futuro, trazendo os computadores para a musica.
Êxtase musical, visual...
Abaixo uma ode, de tirar o folego, ao electro cardiograma.
Não fui ao show, talvez porque ainda não chegou minha hora. Mas, quando chegar, pode saber que terei realizado uma das metas de minha vida.
Meus inspiradores de minha paixão pela tecnologia, pela ode ao avanços da humanidade, ao valor dado ao século passado, o século do avanço cientifico (prefiro vê-lo assim do que como o século mais sangrento da historia).
E a ficção cientifica musical.
Da década de 60 para o futuro, trazendo os computadores para a musica.
Êxtase musical, visual...
Abaixo uma ode, de tirar o folego, ao electro cardiograma.
Não fui ao show, talvez porque ainda não chegou minha hora. Mas, quando chegar, pode saber que terei realizado uma das metas de minha vida.
Ouça o Disco!
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Frederico
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Hugh Masekela
Nome: The boys doin´it
Afro-jazz, jazz, afrobeat
Faço minhas as palavras abaixo, que encontrei em um blog, sobre essa obra prima da música, não importa que tipo de música.

Nome: The boys doin´it
Afro-jazz, jazz, afrobeat
Faço minhas as palavras abaixo, que encontrei em um blog, sobre essa obra prima da música, não importa que tipo de música.
Nenhum outro trabalho da longa e frutífera carreira cheia de influências de Hugh Masekela - lotados de todos os seus interesses: jazz, funk, pop, afrobeat, e R & B, mais um pouco de musica latina e um monte de disco music- representa essa excitante mistura como o aálbum 1975's The Boy's Doin 'It, seu primeiro registro para a gravadora Casablanca.
Influenciados por Kool & the Gang, bem como por artistas latinos como Joe Bataan, para passar para a dança contemporânea novas tendências (e etiquetas), Masekela recrutou alguns veteranos da banda Ghanian Highlife Hedzoleh Soundz - com quem ele trabalhou em um álbum anterior.
Gravado em Lagos, Nigéria e dedicada a Fela Kuti, The Boy's Doin´ it possui seis jams extendidas, com abundância de boas notas que Masekela emite do seu trumpete. Não importa que tipo de música você era fã naquela década: pop, disco, funk, world music... Não importa. Mas o mais tacanho e purista jazzista poderia chegar a essas faixas.
por John Bush
Influenciados por Kool & the Gang, bem como por artistas latinos como Joe Bataan, para passar para a dança contemporânea novas tendências (e etiquetas), Masekela recrutou alguns veteranos da banda Ghanian Highlife Hedzoleh Soundz - com quem ele trabalhou em um álbum anterior.
Gravado em Lagos, Nigéria e dedicada a Fela Kuti, The Boy's Doin´ it possui seis jams extendidas, com abundância de boas notas que Masekela emite do seu trumpete. Não importa que tipo de música você era fã naquela década: pop, disco, funk, world music... Não importa. Mas o mais tacanho e purista jazzista poderia chegar a essas faixas.
por John Bush

Necessidade
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Frederico
on 09 marzo 2009
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Necessidade premente de acreditar nas pessoas
Necessidade absurda de acreditar em palavras proferidas ao leo
Necessidade incrível dos abraços da mulher amada
Necessidade diária de ficar tudo jóia rara
Necessidade constante de pensamentos úteis para outrem
Necessidade diuturna do bem estar alheio
Tudo misturado?
Meu norte
Mas, como dizia o poeta, não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Necessidade absurda de acreditar em palavras proferidas ao leo
Necessidade incrível dos abraços da mulher amada
Necessidade diária de ficar tudo jóia rara
Necessidade constante de pensamentos úteis para outrem
Necessidade diuturna do bem estar alheio
Tudo misturado?
Meu norte
Mas, como dizia o poeta, não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Back in Bahia!
Postado por
Frederico
on 04 marzo 2009
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Há muitos anos, naquela época da descoberta da vida, de novas palavras, de novos sons, me deparei com uma música que me deixou meio confuso, meio sem saber o que era aquilo que cantavam, que tocavam.
Back in Bahia se baseia em motivos musicais muito íntimos, nordestinos - improviso, embolada, galope, martelo -, e em modos cordélicos, com rimas rítmicas [e também internas], típicas do versejar nordestino, e versos simétricos [quase todos de 16 sílabas]: entre eles, o 'de vida vivida dividida pra lá e pra cá', de que eu mais gosto: poesia pura, concreta, como o 'fazer o canto cantar o (rimando com cântaro) o cantar', em Palco."
Abaixo, Gil em sua performance de Back in Bahia, em seu primeiro show de volta do exílio em Londres, em 1972, em conjunto com Caetano, que faz uma palhinha no vídeo.
Londres fez um bem pra essa gente, não é mesmo?
"Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá"
Escutei em um Cd, tinha uns 13, 14 anos.
Me disseram que aquilo era um rock progressivo. Não acreditei. Não dava para rotular tamanha peça que me pregaram, tamanha loucura, tamanha inspiração.
Me perguntava como podiam fazer aquilo? Como?
Garanto que é uma mistura de saudades adquiridas forçosamente, em um exílio em Londres, com pitadas de Brasil e da alegria dessa gente, que só conhece quem já viu. Garanto que tem muito daquela Londres da década de 60, 70, que abriu a cabeça desses vanguardistas ainda mais.
A música é Back in Bahia, do Gilberto Gil, uma de minhas músicas preferidas.
Como a mesma fala de saudade, em todas as situações que sinto saudade penso ou tento escutar a mesma.
Segundo o mesmo: "Era o primeiro verão na Bahia depois que eu tinha voltado de Londres, e eu fui à festa de Nossa Senhora da Conceição em Santo Amaro da Purificação. Eu estava na casa onde Canô, mãe de Caetano, estava dando a festa; vendo as pessoas queridas e a alegria que emanava delas, da lembrança da saudade que eu sentia dessas e outras coisas em Londres. Aí veio o impulso para escrever a canção - que eu comecei ali, letra e música juntas, de cabeça, e complementei no dia seguinte, já na casa de Sandra, na Graça, em Salvador.
Abaixo, Gil em sua performance de Back in Bahia, em seu primeiro show de volta do exílio em Londres, em 1972, em conjunto com Caetano, que faz uma palhinha no vídeo.
Londres fez um bem pra essa gente, não é mesmo?
"Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá"
Ouça o Disco!
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Frederico
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Seu Jorge
Disco: América Brasil - O disco
Samba-Rock, Funk, Samba
Tenho que confessar que sentia uma certa ojeriza das Carolina´s de Seu Jorge.
Mas esse disco ficou muito bom.
Suínge no baixo, violão no samba, bateria no rock and roll.
Mistura boa, daquelas.
Mas, como quem vos escreve não pode perder a oportunidade, aí vai um comentário dos bons, do Arnaldo Branco:
"O Alan Sieber não fala com taxistas, mas com Seu Jorge tocando no rádio do táxi, teve que reclamar: Pô, quando Seu Jorge virou cantor o Brasil perdeu um grande mendigo."
Não importa! O disco é bom ;)

Disco: América Brasil - O disco
Samba-Rock, Funk, Samba
Tenho que confessar que sentia uma certa ojeriza das Carolina´s de Seu Jorge.
Mas esse disco ficou muito bom.
Suínge no baixo, violão no samba, bateria no rock and roll.
Mistura boa, daquelas.
Mas, como quem vos escreve não pode perder a oportunidade, aí vai um comentário dos bons, do Arnaldo Branco:
"O Alan Sieber não fala com taxistas, mas com Seu Jorge tocando no rádio do táxi, teve que reclamar: Pô, quando Seu Jorge virou cantor o Brasil perdeu um grande mendigo."
Não importa! O disco é bom ;)

Smells Like Funk Spirit
Postado por
Frederico
on 03 marzo 2009
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Todos vão dançando
Com animação
Todos num só ritmo
Todos dando a mão
Vê se deixa essa tristeza, bicho
Pega a dama e vem dançar
Até eu que estava nessa, bicho
Decidi vou me soltar
Sai da fossa, eu não tolero encrencas
O que eu quero é dançar
Já mandei parar com isso cara
Vem pra dança, vem dançar.
Tim Maia
Foto: Laura Pantaleão, no Baile da Saudade, em BH
Saiu na Folha!
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Frederico
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Palmas ao grande Cai Mingchao!
Ah, se todo mundo agisse da mesma maneira contra esses crimes.
Que o Sr. Pierre Berge faça bom uso das peças que não lhe pertencem.
E que só ele verá.
Compartilhar não deve ser um verbo constante no vocabulário dessa gente!
Colecionador chinês faz oferta falsa e sabota venda de peças pilhadas da China
Cai Mingchao, que sabotou o leilão de obras saqueadas
DA REDAÇÃO O colecionador de arte chinês Cai Mingchao se identificou ontem como o comprador de duas estátuas de bronze originalmente saqueadas na China pelos Exércitos francês e britânico ao final da Segunda Guerra do Ópio (1856-60). As peças foram vendidas na semana passada em leilão de objetos de arte pertencentes ao estilista Yves Saint Laurent (1936-2008).
O objetivo da "compra", no entanto, era sabotar o leilão. Cai declarou que não pagará os cerca de R$ 86 milhões oferecidos por ele pelas peças -representando um rato e um coelho-, em protesto contra o saque realizado há quase 150 anos e considerado pelos chineses uma humilhação nacional.
As guerras do ópio foram declaradas pela Grã-Bretanha, no século 19, para forçar a China a comprar a droga, trazida da Índia por comerciantes britânicos. Em 1860, tropas daquele país e da França chegaram até o Antigo Palácio de Verão, residência do imperador chinês -que fugira, evitando a captura. Os europeus então saquearam o local, além de atearem fogo à construção.
"Quero ressaltar que esse dinheiro não pode ser pago", afirmou o colecionador. "Qualquer chinês faria o mesmo se pudesse. Fiz apenas a minha obrigação."
O governo chinês, por sua vez, declarou não ter nenhuma participação na iniciativa de Cai, embora houvesse antes protestado contra o leilão.
O viúvo de Yves Saint Laurent, Pierre Berge, havia declarado antes do evento que devolveria as estátuas se a China se dispusesse a permitir a volta do líder espiritual dalai-lama ao Tibete.
"Eles [o governo chinês] não conseguiram reaver as peças, e por isso, creio, devem ter pressionado um comprador individual", especulou Berge.
Segundo ele, com o não-pagamento, as peças devem continuar em sua residência. "Vou mantê-las lá em casa."
Ah, se todo mundo agisse da mesma maneira contra esses crimes.
Que o Sr. Pierre Berge faça bom uso das peças que não lhe pertencem.
E que só ele verá.
Compartilhar não deve ser um verbo constante no vocabulário dessa gente!
Colecionador chinês faz oferta falsa e sabota venda de peças pilhadas da China
China Daily/Reuters![]() |
DA REDAÇÃO O colecionador de arte chinês Cai Mingchao se identificou ontem como o comprador de duas estátuas de bronze originalmente saqueadas na China pelos Exércitos francês e britânico ao final da Segunda Guerra do Ópio (1856-60). As peças foram vendidas na semana passada em leilão de objetos de arte pertencentes ao estilista Yves Saint Laurent (1936-2008).
O objetivo da "compra", no entanto, era sabotar o leilão. Cai declarou que não pagará os cerca de R$ 86 milhões oferecidos por ele pelas peças -representando um rato e um coelho-, em protesto contra o saque realizado há quase 150 anos e considerado pelos chineses uma humilhação nacional.
As guerras do ópio foram declaradas pela Grã-Bretanha, no século 19, para forçar a China a comprar a droga, trazida da Índia por comerciantes britânicos. Em 1860, tropas daquele país e da França chegaram até o Antigo Palácio de Verão, residência do imperador chinês -que fugira, evitando a captura. Os europeus então saquearam o local, além de atearem fogo à construção.
"Quero ressaltar que esse dinheiro não pode ser pago", afirmou o colecionador. "Qualquer chinês faria o mesmo se pudesse. Fiz apenas a minha obrigação."
O governo chinês, por sua vez, declarou não ter nenhuma participação na iniciativa de Cai, embora houvesse antes protestado contra o leilão.
O viúvo de Yves Saint Laurent, Pierre Berge, havia declarado antes do evento que devolveria as estátuas se a China se dispusesse a permitir a volta do líder espiritual dalai-lama ao Tibete.
"Eles [o governo chinês] não conseguiram reaver as peças, e por isso, creio, devem ter pressionado um comprador individual", especulou Berge.
Segundo ele, com o não-pagamento, as peças devem continuar em sua residência. "Vou mantê-las lá em casa."
Carnaval 2009
Postado por
Frederico
on 01 marzo 2009
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Carnaval 2009 dos melhores.
Fomos eu, Marie e Maria Fernanda para o sudoeste de Goiás, para o Parque Nacional das Emas. Ficamos hospedado na pousada Guardiões do Cerrado(www.aldeiaguardiao.com.br), em Serranópolis GO, de propriedade do Sr. Othon, geólogo, amante do cerrado e amigo de pessoas especiais.
Lá fizemos trilhas, conversamos ao pé do fogo com sábios regionais como o Sr. Meco, índios xavantes, ornitólogos, fotógrafos...a pousada é diferente.
Chegamos e fomos muito bem recebidos, com carinho.
Todos ficavam em cabanas com decorações regionais, como africana, nepali, indígena, etc.
Todos se encontravam e diziam bom dia, nada de barulho, só gente com o mesmo intuito: fazer uma imersão, descansar, se conhecer e conhecer o cerrado de uma forma diferente.
O Parque Nacional das Emas vale a pena conhecer. Santuário de espécies como queixada, veados, emas, o parque tem mirantes maravilhosos, muita diversidade de flora, muitas lagoas. Com o avanço das culturas de soja e cana sobre o cerrado, é um dos últimos grandes espaços reservados desse bioma.
Valeu muito a pena. Longe da folia, como queríamos, conhecemos pessoas maravilhosas, ficamos em uma pousada linda de cujo dono agora somos amigos, e imergimos na cultura de uma região tão próxima ao centro-sul do Brasil e ao mesmo tempo tão bonita.