Santo Agostinho

A única felicidade possível vem com o assentimento do homem a uma geral objetiva, a qual respeita a natureza de todas as coisas criadas - e que o mal é, sempre, parasitário de algum bem que o transcende, assim como a negação só se dá em relação a algo anteriormente afirmado. Também associará a felicidade ao exercício das virtudes, que embora árduo, compele os homens a se defrontar com a realidade, não do ponto de vista da realização do prazer, mas do dever fazer. A distância entre essas visões de moral é a mesma que vai do ferrenho egoísmo à caridade; do incessante buscar para si, a um venturoso dar de si; do prazer como meta dos atos, ao prazer como consequência do bem agir; da soberba à humildade.

Santo Agostinho

0 comentários: