Lisboa

Semana passada estive em Lisboa, aproveitando um dos diversos feriados religiosos que têm em Madrid.

Cheguei bem cedo, peguei um táxi e fui até a estação para pegar o comboio até a Sao João do Estoril, onde fica a casa do Murilo e da Laís, grandes amigos.

Estar em Lisboa dá uma sensação de Brasil muito grande. É tudo muito parecido às cidades históricas mineiras, ao Pelourinho. Chegar ao aeroporto, ver tudo escrito em português, conversar com as pessoas e ser entendido...isso dá uma sensação de estar realmente em casa. E isso tudo na Europa.

A arquitetura, os mosaicos nas calçadas, as praças, a comida...

Me impressionaram várias coisas...os monumentos, os museus, as homenagens a um passado conquistador, feito de glórias, de colonias ao redor do mundo. Saí de todos esses monumentos com uma sensação esquisita, de pensar como aquele país não estar na vanguarda econômica e cultural do mundo, depois de dominar rotas comerciais, a navegação, a ciência...os motivos sabemos, mas contextualizar os mesmos durante os séculos é muito difícil.
Padrao dos Descobrimentos:

Confesso que fiquei emocionado com o túmulo do Vasco da Gama, ao imaginar o que o mesmo teve que passar e descobrir para chegar às Índias e traçar o novo mapa do comércio mundial. Isso tudo sem a tecnologia nem o conhecimento que temos hoje.

Gostei de tudo: da cidade, das pessoas, do café, dos pasteizinhos de Belém, o bacalhau (sim, agora gosto de bacalhau), as ruas, as vielas, os monumentos, a Expo, o Cabo da Roca, etc.
No entanto, nada foi melhor que reencontrar os amigos, revê-los em sua jornada, matar as saudades e vê-los bem.
Lisboa e o Tejo, ao fundo.
Cabo da Roca, extremo ocidente da Europa.
Pastéis de Belém:

Uma das melhores viagens que já fiz.

1 comentários:

tiago pantaleão dijo...

navegar é preciso
viver não é preciso...