A melhor...

...performance de um conjunto musical que já vi na vida!

Mick Jagger encarnou o diabo...como ele gosta!

Rolling Stones Rock and Roll Circus - Sympathy for the Devil 1968



Woo Woo, Woo Woo

Da coluna de hoje de Ancelmo Góis, O Globo

"No mais

Texto rabiscado há exatos 40 anos na cela 426 da Ilha das Flores, no Rio, reproduzido nos diários de prisão do historiador Israel Beloch:
“Na tarde de domingo, 20 de julho de 1969, às 17h20m, enquanto Rui Xavier, Elio Gaspari, Francisco Cordeiro, Luis Carlos Pereira, Milton Gaia e Nielsen Fernandes ocupavam esta cela, dois outros homens, tripulando o módulo da Apolo 11, chegavam à Lua. As coisas boas também acontecem.”
De lá para cá, o Brasil mudou. Para melhor."

Minha segunda pele, mano!

Da Época - SP

FAUSTO SPÓSITO - 17/07/2009

Literatura em até 140 caracteres no Metrô de São Paulo

Para dar uso “decente” ao Twitter, estudantes divulgam microcontos em adesivos nos vagões da cidade

 Divulgação
"Sabia que em menos de quatro estações estaria perdido. Decidiu descer antes da hora."

“Entrou, se sentou. Ele não suportava o calor. Mas, com vagar, tentou se erguer pra sair outra vez.” Ao se depararem com a passagem que reflete sua própria condição, usuários do metrô de São Paulo reagem com certa perplexidade. O retrato literário colado na parede do vagão provoca risos, desprezo e, em alguns casos, reflexão. Assim, o trecho atinge também o objetivo proposto pelo coletivo Sem Ruído, que há cerca de dois meses espalha microcontos em trens e estações do sistema de transporte público da cidade.

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"Ao final da escada percebeu que seu rastro já não era o mesmo."

Segundo os responsáveis pela iniciativa, o Sem Ruído surgiu para dar “um uso decente” ao Twitter (site onde os usuários enviam e leem atualizações pessoais de outros contatos em textos de até 140 caracteres). Com a boa repercussão na internet, os integrantes do coletivo resolveram levar os microcontos ao metrô de São Paulo, em um exercício inspirado na tradicional forma do haikai japonês e na cultura contemporânea da sticker art.

Para Ian Leite, um dos idealizadores do Sem Ruído, os adesivos levam um pouco de arte aos usuários do metrô. Ele compara a intervenção a um “fast food” de literatura. “São histórias abertas. Cada uma tem começo e fim, mas a interpretação é totalmente pessoal”, disse o estudante de 19 anos.

De acordo com Ian, os microcontos são colados em locais relacionados ao tema. Em uma das primeiras ações, o coletivo chegou a criar polêmica ao adesivar a placa que indica assentos para deficientes no vagão. “É difícil influenciar o funcionamento do metrô. Cultura vale muito mais”, explicou se referindo a forma automática como as pessoas agem nos trens. Para ele, os adesivos também servem de incentivo à leitura. “Uma vez, colamos um adesivo no teto. As pessoas que olhavam pra cima sorriam. Alguns chegaram a anotar nosso endereço no Twitter”, contou empolgado.

Sem se preocupar com as críticas, Ian afirmou que “o ambiente interfere na interpretação”. Ele, que lê autores como Tolkien e Gaiman, explicou que escolhe com cuidado os lugares onde colará cada microconto. Para provar, citou de cabeça o trecho que colou sobre o símbolo da cadeira de rodas no assento preferencial do metrô: "Acordou de um sonho nostálgico e a primeira coisa que lembrou foi que não podia mais andar".

Veja mais fotos das intervenções do coletivo no Flickr do Sem Ruído.

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"Acordou de um sonho nostálgico e a primeira coisa que lembrou foi que não podia mais andar."

O verdadeiro rei do pop

Michael Jackson morreu e, como sou seu fã, fiquei triste.

Um artista incrível. Começou na década de 70, sucesso estrondoso até sua morte. Autor do álbum mais vendido até hoje, Thriller, com cerca de 104 milhões de cópias vendidas.

Michael Jckson, aclamado como Rei do Pop, merecia tal título?

Eu, definitivamente, acho que não.

Para mim, títulos de Rei ou Rainha são tão insignificantes como a existência de monarquias em pleno século 21. Mas, já que o "maior" em sua área de atuação é denominado "o rei", aqui vai minha humilde opinião.

Rei é quem muda comportamentos de uma geração, influencia culturas e traz consigo um legado musical e comportamental. Michal Jackson tinha um legado musical mas não teve nada além disso. Era um exímio artista, nada mais.

Elvis, sim, é o Rei do Pop. Requebrou pela primeira vez na década de 50, chocando toda uma nação, fazendo uma revolução comportamental em todos os rincões do mundo onde sua dança e sua música chegaram. Raulzito, já criança, imitava Elvis em bailes de Salvador. E nem havia a conectividade que há hoje, os meios de comunicação fluíndo como temos hoje. O rock de Elvis e de seus antecessores teve influência até na liberação sexual, consolidada com a invenção da pílula anticoncepcional em 1960. Esses caras mudaram a vida de nossos pais, a minha, a sua, e a de seus netos. Escandalizaram os conservadores, os caretas.

Elvis vendeu mais discos, fez mais filmes, teve mais topos de Billboard, teve mais músicas executadas, tudo foi maior. Exceto o título de disco mais vendido da história.

As épocas são diferentes, concordo. Mas Elvis mudou o mundo...e MJ não.

Para se ter noção do tamanho do mito, na Wikipédia pode-se encontrar, em português, uma página inteira só de recordes do Rei do Rock...e do Pop. Clique aqui.

Uma pitada: "Em 1973 Elvis realizou um especial de televisão, que marcou a história das telecomunicações, chamado de Aloha From Hawaii, sendo transmitido por Satélite para mais de 40 países. Para se ter uma idéia, na Coréia e em Hong Kong, a audiência foi de 70%, e nas Filipinas, foi de incríveis 90%. Mais de um bilhão e meio de espectadores assistiram ao show no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, gerou-se tantos espectadores que, ainda hoje detêm a maior audiência americana, com mais de 50% das televisões sintonizadas no especial. A ida do homem à Lua era até então o maior sucesso de audiência, sendo quebrado por Elvis Presley."

E isso em 1973.

Quem vendeu 2 bilhões de discos no mundo todo não pode ser plebeu, minha gente!

Nina Simone

Vídeo excelente de uma performance da inesquecível Nina Simone, cantanado Ait´got no...I´ve got life.

Canção em homenagem aos escravos negros americanos.

Uma ode à vida!

Long live Nina Simone...


What have I got?
Why am I alive anyway?
Yeah, what have I got?
Nobody can take away

* Eu costumo dizer que eu queria estar na platéia dessa performance. Diz a Laura que eu estava! :)

Colorblind - Award Winning Film About Racism

Descrição Perfeita

Ontem fui ao show do Jorge Ben aqui em Brasília.

Excelente.

É incrível a toada do show, todos dançando, com momentos mais intimistas, de minha menina e de umababaraumas.

Foi inesquecível vô-lo tocando que irá "torcer pela paz, pela alegria, pelo amor...e pelas moças bonitas....pelo inverno, pela primavera, pela namorada, pelo céu azul...pela dignidade!"

Gostaria de saber explicar o que senti.

Aí, pedi a ajuda ao Gil, que proferiu as palavras mais sábias sobre o Jorge Ben que já escutei. Veja no vídeo abaixo.

Ah... e como é bom ver o Gil voltando a tocar Punk da Periferia em seus shows e falando essas verdades que só ele consegue!


Sou um punk da periferia
Sou da Freguesia do Ó
Ó! Ó Ó Ó Ó Ó Ó Ó!
Aqui prá vocês!
Sou da Freguesia

Preconceito

Trechos da cobertura dos dois principais jornais esportivos espanhóis, Marca e ÀS, acerca da chegada de Kaká ao Real Madrid.

"Kaká é o brasileiro perfeito: um bom exemplo para as crianças"

"Este virtuoso da bola de 27 anos é o mais europeu dos brasileiros. Distante do perfil galáctico, é uma pessoa familiar, cuja vida gira em torno da bola e da religião"

"Ao contrário da maioria das estrelas da seleção canarinho, Kaká nasceu e cresceu longe das favelas, em uma família de classe média alta. Dividiu com os menos favorecidos a paixão pelo futebol, sem que o dinheiro lhe mudasse o modo de vida. Nem o prêmio de melhor do mundo da Fifa em 2007 mudou o caráter de quem tem a humildade como bandeira."

"Assim é Kaká, uma estrela do futebol que não sai à noite, não vai a lugar algum sem levar a mulher e festeja seus gols apontando para o céu. Que será a partir de agora o céu do Santiago Bernabéu."

Absolutamente dispensável!